Rouquidão e as estratégias do cotidiano

Glaucia Verena

Sabe quando a sua garganta começa a incomodar?

Aquele pigarro depois do almoço, o peso na garganta no final do dia, a voz fraca e rateando dando aquela gaitada, pois é esses são os primeiros sinais de uma alteração vocal a gente tenta muitas estratégias para burlar o incômodo e ficar melhor para o dia seguinte. E aí vamos empurrando o desconforto e se acostumando com a dor, por que é difícil no dia a dia ter acesso a saúde. As maneiras mais frequentes e mais perigosas que muito de nós escolhemos lidar é a automedicação, nós estamos vivendo um momento de super bactérias e até mesmo aquelas bactérias simples que eram combatidas com antibióticos mais recorrentes de uso, não estão mais respondendo direito a diversos tratamentos, além do mais muitas vezes você não sabe o que está te afetando se é vírus ou bactéria, então a conduta do tratamento é diferente nessas situações o profissional que vai te ajudar nessa decisão é o médico. Mas existem algumas coisas que você pode fazer para amenizar os sintomas:

  • Beba mais água isso ajuda a deixar o muco mais fácil de ser expelido do seu corpo
  • Lavagem nasal com soro fisiológico ajuda muito a retirar o muco preso na região da fronte e a lubrificar o tecido 
  • Chás de ervas como capim cidreira, erva doce ajuda a trazer conforto e a manter o corpo quentinho.
  • Boa alimentação com bastante verdura e legumes, aquele sopão que dá energia e bons nutrientes para o seu corpo ganhar força novamente
  • Repouso para recuperação física 
  • Mantenha a casa limpa e arejada 

Nada substitui a sua ida ao médico, lembrando que se rouquidão persistir por mais de 15 dias você já está em um quadro disfônico e precisará ser investigado com mais profundidade a longo prazo as pessoas relatam que alterações vocais são muito ruins no contexto social e impacto na autoestima. 

Referências Bibliográficas:

  1. Costa, Beatriz Sabbo. “Superbactérias e o desenvolvimento de mecanismos de resistência aos antimicrobianos.” (2019).
  2. Martins, Lourdes Conceição, et al. “Poluição atmosférica e atendimentos por pneumonia e gripe em São Paulo, Brasil.” Revista de Saúde Pública 36.1 (2002): 88-94.
  3. Rosário, Nelson. “Controle ambiental e prevenção de alergia respiratória: evidências e obstáculos.” Jornal Brasileiro de Pneumologia 35 (2009): 495-496.
  4. de Souza Oliveira, Dandara Hillary, et al. “A importância de uma alimentação saudável como forma de aumento da imunidade através das vitaminas e minerais.” Research, Society and Development 10.12 (2021): e103101220305-e103101220305.
  5. Oliveira, Gisele. “Estratégias de enfrentamento nos distúrbios da voz.” (2009).

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